O PROFETA DO CASTIGO DIVINO
Registered by scorpio69 of Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on 11/25/2005
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Journal Entry 1 by scorpio69 from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, November 25, 2005
«Com a publicação do seu segundo romance, O Profeta do Castigo Divino, A venturosa vida de Gabriel Malagrida, o jesuíta que tentou salvar Lisboa do terramoto de 1755, Pedro Almeida Vieira (PAV) estatui-se, no todo actual do romance português, como o mais fiel continuador de Fernando Campos e João Aguiar, o que significa, devido à relativa juventude do autor (n. 1969), que se estatui como a grande revelação do romance histórico português à entrada do século XXI.
PAV mostra-se exímio na narração de ambientes, com um admirável domínio vocabular setecentista, reflectindo uma notória capacidade investigativa, capaz de fazer inveja a não poucos historiadores, sustentando a narrativa num excelente conjunto de fontes coevas, que lhe alimentam a capacidade de efabulação a partir de problematizações histórico-sociais da época. Neste seu segundo romance, PAV apresenta o padre Malagrida como um misto de iluminado, de escolhido de Deus, militante eclesiástico, visionário, profeta do mal, socialmente excêntrico face aos próprios companheiros jesuítas, missionário obstinado, tão fanaticamente crente na missão divina da sua vida que não hesita em usar estratagemas ardilosos (como o das bolas de cera no mar) para exaltação de uma maior santidade pessoal e divina. Acresce um lado milagreiro, que espanta o próprio Diabo, e uam beatice supersticiosa, que atrai o mulherio crédulo de Lisboa e São Luís do Maranhão. Padre Malagrida é assim figurado, na visão ficcional de PAV, como o máximo exemplo da mentalidade evangélica dominante no Portugal de D. João V, em absoluto contraste com a nova mentalidade moderna e europeia elevada a figura de Estado de D. José I (excessivamente caricaturizado no romance, seguindo a tradição positivista oitocentista que identificava D. José com um rei tolo) e Marquês de Pombal, este denominado por Malagrida de Diábolos.
Diferentemente do romance de Luís Rosa, O Profeta do Castigo Divino constitui-se como o romance português que melhor descreve a tensão social entre estes dois «Portugais», finalizando com o auto-de-fé em que padre Malagrida é queimado, em 1761, anunciando a vitória (provisória) do Portugal iluminista.»
Miguel Real, JL nº 916 (9-22 de Novembro de 2005)
PAV mostra-se exímio na narração de ambientes, com um admirável domínio vocabular setecentista, reflectindo uma notória capacidade investigativa, capaz de fazer inveja a não poucos historiadores, sustentando a narrativa num excelente conjunto de fontes coevas, que lhe alimentam a capacidade de efabulação a partir de problematizações histórico-sociais da época. Neste seu segundo romance, PAV apresenta o padre Malagrida como um misto de iluminado, de escolhido de Deus, militante eclesiástico, visionário, profeta do mal, socialmente excêntrico face aos próprios companheiros jesuítas, missionário obstinado, tão fanaticamente crente na missão divina da sua vida que não hesita em usar estratagemas ardilosos (como o das bolas de cera no mar) para exaltação de uma maior santidade pessoal e divina. Acresce um lado milagreiro, que espanta o próprio Diabo, e uam beatice supersticiosa, que atrai o mulherio crédulo de Lisboa e São Luís do Maranhão. Padre Malagrida é assim figurado, na visão ficcional de PAV, como o máximo exemplo da mentalidade evangélica dominante no Portugal de D. João V, em absoluto contraste com a nova mentalidade moderna e europeia elevada a figura de Estado de D. José I (excessivamente caricaturizado no romance, seguindo a tradição positivista oitocentista que identificava D. José com um rei tolo) e Marquês de Pombal, este denominado por Malagrida de Diábolos.
Diferentemente do romance de Luís Rosa, O Profeta do Castigo Divino constitui-se como o romance português que melhor descreve a tensão social entre estes dois «Portugais», finalizando com o auto-de-fé em que padre Malagrida é queimado, em 1761, anunciando a vitória (provisória) do Portugal iluminista.»
Miguel Real, JL nº 916 (9-22 de Novembro de 2005)
Journal Entry 2 by scorpio69 from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, December 6, 2005
Oito inscrições para este bookring. Começa pela pazyryk. De resto, já sabem: é seguir as «regras» habituais; avisar da recepção, do envio para o leitor seguinte e, se possível, umas quantas referências ao romance.
Boas leituras.
> pazyryk
> russa
> conto
> Jota-P
> minabomb
> sofiacavaco
> pequete
> patanisca
Boas leituras.
> pazyryk
> russa
> conto
> Jota-P
> minabomb
> sofiacavaco
> pequete
> patanisca
Journal Entry 3 by pazyryk from Torres Vedras, Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, December 13, 2005
Recebido ontem! Tenho o feeling que vou gostar deste livro. Brevemente darei notícias! Obrigado Scorpio69!
Journal Entry 4 by pazyryk from Torres Vedras, Lisboa (distrito) Portugal on Monday, January 2, 2006
Nunca tinha lido nada deste escritor e acho que também não tinha ouvido falar sobre ele.
Fala-se que poderá ser um romancista pós Fernando Campos e João Aguiar, o que, quanto a mim é um grande cumprimento, sobretudo pelo F. Campos. Portanto foi com alguma expectativa que comecei a ler este livro.
E, chegada ao fim, não me senti nem um pouco defraudada. Todas as expectativas foram cumpridas. O senhor PAV escreve muito bem, de uma forma rebuscada, de acordo com a época, mas sem tornar a leitura penosa (aliás, aprendi algumas palavras que muito me divertiram (por exemplo as nefelibatices do padre Malagrida)) e documentou-se muito bem para retratar esta época. A utilização de um narrador surpresa e contar a história de uma forma não completamente linear foram outras das boas apostas para este livro. Soube-me muito bem o mergulho prolongado pelas diatribes dos nossos antepassados. E não é só o padre Malagrida o centro desta história. O senhor Sebastião José de Carvalho e Melo tem um protagonismo muito maior, como de resto teve na nossa História.
Que belo livro para fechar o ano de 2005.
Muito, muito obrigado Scorpio69. Segue para a Russa logo que receba a morada.
Fala-se que poderá ser um romancista pós Fernando Campos e João Aguiar, o que, quanto a mim é um grande cumprimento, sobretudo pelo F. Campos. Portanto foi com alguma expectativa que comecei a ler este livro.
E, chegada ao fim, não me senti nem um pouco defraudada. Todas as expectativas foram cumpridas. O senhor PAV escreve muito bem, de uma forma rebuscada, de acordo com a época, mas sem tornar a leitura penosa (aliás, aprendi algumas palavras que muito me divertiram (por exemplo as nefelibatices do padre Malagrida)) e documentou-se muito bem para retratar esta época. A utilização de um narrador surpresa e contar a história de uma forma não completamente linear foram outras das boas apostas para este livro. Soube-me muito bem o mergulho prolongado pelas diatribes dos nossos antepassados. E não é só o padre Malagrida o centro desta história. O senhor Sebastião José de Carvalho e Melo tem um protagonismo muito maior, como de resto teve na nossa História.
Que belo livro para fechar o ano de 2005.
Muito, muito obrigado Scorpio69. Segue para a Russa logo que receba a morada.
Já o recebi faz hoje 1 semana, vou tentar ser breve.
Obrigado Scorpio69 e Pazyryk.
Obrigado Scorpio69 e Pazyryk.
Olá,
Em primeiro lugar quero pedir desculpa por ter demorado tanto tempo para ler o livrito, mas para além deste ser bastante grande, andei também numa fase em que tenho tido muito trabalho e quando começava a ler deixava-me dormir.
Mas essa fase já está a melhorar, pelo que a leitura já está a ficar em dia.
Agora quanto ao livro eu gostei bastante dele. Deu para perceber melhor a época e os personagens históricos.
Obrigado.
Só mais uma coisa, vou passá-lo á minabomb, pois tanto a conto como o Jota-P, não o podm receber agora e pedem para ficar para o fim.
Vai hoje para o correio.
Em primeiro lugar quero pedir desculpa por ter demorado tanto tempo para ler o livrito, mas para além deste ser bastante grande, andei também numa fase em que tenho tido muito trabalho e quando começava a ler deixava-me dormir.
Mas essa fase já está a melhorar, pelo que a leitura já está a ficar em dia.
Agora quanto ao livro eu gostei bastante dele. Deu para perceber melhor a época e os personagens históricos.
Obrigado.
Só mais uma coisa, vou passá-lo á minabomb, pois tanto a conto como o Jota-P, não o podm receber agora e pedem para ficar para o fim.
Vai hoje para o correio.
tive de ir buscá-lo aos correios pois é um pouco grandote. Estou a terminar dois livros, por isso assim que der, começo a lê-lo. depois comento no fim. Obrigado*
antes que me esqueça...vou enviar o livro à pequete, pois a sofiacavaco não o pode receber agora.
Achei o livro bem escrito e com uma história bastante interessante, baseada em factos e personagens reais, e a demonstrar que também é possível fazer romances históricos de muito boa qualidade com base na história de Portugal.
Para além disso nota-se que da parte do autor houve muito recurso a documentação para tentar apresentar os factos.
O único senão é que por vezes havia descrições um pouco exaustivas que se tornavam cansativas, ou sejam, criavam uma quebra na leitura, nada como a descrição do ramalhete nos Maias, mas mesmo assim fica o apontamento.
Obrigado pela partilha scorpio69*. Irá ser enviado por correio assim que possível.
Achei o livro bem escrito e com uma história bastante interessante, baseada em factos e personagens reais, e a demonstrar que também é possível fazer romances históricos de muito boa qualidade com base na história de Portugal.
Para além disso nota-se que da parte do autor houve muito recurso a documentação para tentar apresentar os factos.
O único senão é que por vezes havia descrições um pouco exaustivas que se tornavam cansativas, ou sejam, criavam uma quebra na leitura, nada como a descrição do ramalhete nos Maias, mas mesmo assim fica o apontamento.
Obrigado pela partilha scorpio69*. Irá ser enviado por correio assim que possível.
seguiu hoje por correio
Acabou de chegar, obrigada pelo envio, minabomb.
Levei imenso tempo a ler este livro e por isso peço desculpas a todos. O início foi prometedor, mas ao fim de pouco tempo, a leitura tornou-se penosa. Não sei se era da disposição do momento, mas achei as descrições demasiado longas e repetitivas, estive mesmo para desistir. Felizmente, não o fiz, e acabei de o ler durante as férias, tendo as últimas duzentas páginas passado quase a voar. Ainda assim, acho que o livro teria ganho se tivesse sido escrito com menos palavras. Obrigada, scorpio69, o livro vai seguir para a patanisca assim que receber a morada.
Seguiu hoje para a patanisca, espero que faça boa viagem!
Já chegou.
Obrigado
Obrigado
Journal Entry 14 by conto from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Tuesday, January 9, 2007
E cá chegou ele!
Ainda tenho um livro e meio à frente dele, mas conto não demorar!
Obrigada pelo envio patanisca!
Ainda tenho um livro e meio à frente dele, mas conto não demorar!
Obrigada pelo envio patanisca!
Journal Entry 15 by conto from Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Wednesday, January 17, 2007
Pois eu só consigo comparar este livro ao "A Filha do Capitão", devido à imensa sobrecarga (ou eu assim o sinto) de informação: tanto num como noutro caso dá-me a sensação de que a pesquisa histórica é imensa e que depois os autores a querem fazer reflectir na totalidade naquilo que escrevem. A comparação acaba aí, pois quanto a mim o Pedro Almeida Vieira escreve muito melhor e mesmo esse lado excessivamente descritivo para meu gosto é aqui mais bem conseguido e melhor "entrelaçado" na ficção.
Mesmo assim, e dada a penosidade que foi transpôr cada página, não lhe posso dar grande classificação...falta-lhe o prazer que outros livros me dão.
Mantenho, assim, bastante a mesma opinião com que já tinha ficado da leitura da obra anterior (o Nove Mil Passos) e não creio que volte a pegar no autor.
Mesmo assim, valeu a pena e obrigada por isso, scorpio69!
PM enviada ao Jota-P e a aguardar feed-back...
________________________________________
O Jota-P está de partida pelo Erasmus (que inveja!), pelo que não o pode receber. Segue assim para a sofiacavaco, ainda esta semana, espero!
Mesmo assim, e dada a penosidade que foi transpôr cada página, não lhe posso dar grande classificação...falta-lhe o prazer que outros livros me dão.
Mantenho, assim, bastante a mesma opinião com que já tinha ficado da leitura da obra anterior (o Nove Mil Passos) e não creio que volte a pegar no autor.
Mesmo assim, valeu a pena e obrigada por isso, scorpio69!
PM enviada ao Jota-P e a aguardar feed-back...
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O Jota-P está de partida pelo Erasmus (que inveja!), pelo que não o pode receber. Segue assim para a sofiacavaco, ainda esta semana, espero!
Chegou hoje!
Obrigada pelo empréstimo e pelo envio!... não sei se conseguirei ser rápida mas pelo menos vou tentar...
22/02/07 -> apenas o comecei a ler ontem à noite...
16/03/07 -> A leitura tem sido muito lenta e o facto do livro ser enorme não ajuda a acabar em tempo útil. No entanto, estou a gostar e apenas por isso é que ainda não o coloquei de parte. Já passei a metade do livro e vou tentar contactar a Pequete para saber se ela o poderá receber... assim, quando o acabar envio-o logo! Peço imensa desculpa pelo atraso!!!
16/03/07 (5 minutos depois) -> Estive a ver as JE's e afinal, da lista de inscritos, só o Jota-P é que ainda não recebeu o livro... bem, como ele agora está em Erasmus não sei como será... sendo assim contactarei @ don@ quando acabar de o ler.
Obrigada pelo empréstimo e pelo envio!... não sei se conseguirei ser rápida mas pelo menos vou tentar...
22/02/07 -> apenas o comecei a ler ontem à noite...
16/03/07 -> A leitura tem sido muito lenta e o facto do livro ser enorme não ajuda a acabar em tempo útil. No entanto, estou a gostar e apenas por isso é que ainda não o coloquei de parte. Já passei a metade do livro e vou tentar contactar a Pequete para saber se ela o poderá receber... assim, quando o acabar envio-o logo! Peço imensa desculpa pelo atraso!!!
16/03/07 (5 minutos depois) -> Estive a ver as JE's e afinal, da lista de inscritos, só o Jota-P é que ainda não recebeu o livro... bem, como ele agora está em Erasmus não sei como será... sendo assim contactarei @ don@ quando acabar de o ler.
E, finalmente, acabei de ler este "pesado" livro....
Foi uma leitura bastante interessante (apesar de nunca ter sido muito boa à disciplina de História confesso que gosto bastante de ler sobre o assunto). No entanto, pensei que fosse focar mais o terramoto de 1755... quais as consequências e as medidas tomadas por Sebastião José, coisa que não fez...
Fico à espera de informações sobre o que destino devo dar ao livro.
BOAS LEITURAS!
Foi uma leitura bastante interessante (apesar de nunca ter sido muito boa à disciplina de História confesso que gosto bastante de ler sobre o assunto). No entanto, pensei que fosse focar mais o terramoto de 1755... quais as consequências e as medidas tomadas por Sebastião José, coisa que não fez...
Fico à espera de informações sobre o que destino devo dar ao livro.
BOAS LEITURAS!
continuo à espera de saber o que devo fazer ao livro...
O livro continua em minha casa.... sem que eu saiba que destino lhe devo dar!
Finalmente vou passar este livro para o Jota-P. :)
Já está comigo. Não vou pegar nele assim tão depressa, porque estou a ler outro livro que tenho de "despachar". Como não está mais ninguém à espera deste, acho que não haverá problema. Em todo o caso, tentarei lê-lo depressa.
E passado imenso tempo, volto a dar notícias... Para dizer a verdade, comecei a lê-lo mal chegou até mim. Mas à medida que o ia lendo, fui-me fartando dele. Fiquei-me pela página 91, a pensar que o ia continuar a ler, mas acabei por ir protelando o recomeço da leitura até hoje.
A favor deste Profeta do Castigo Divino está sem dúvida o facto de o narrador ser quem é. Bem inteligente essa opção. No entanto, o livro torna-se um enorme bocejo porque a história deste padre Malagrida é narrada de uma forma secante e desmotivadora. Não me conseguiu despertar o interesse e uma coisa que o BC me tem vindo a ensinar é que devo apenas dedicar-me às leituras que realmente me agradem. E, embora me custe abandonar um livro a meio (este abandonei-o quando ia a 1/4 dele...), acredito cada vez mais que não vale a pena continuar a ler algo só por obrigação.
Em todo o caso, obrigado scorpio69 pela oportunidade de me teres dado a possibilidade de folhear este livro e por ter conhecido o estilo do autor. Continuo a aguardar a morada para o enviar de volta a casa.
A favor deste Profeta do Castigo Divino está sem dúvida o facto de o narrador ser quem é. Bem inteligente essa opção. No entanto, o livro torna-se um enorme bocejo porque a história deste padre Malagrida é narrada de uma forma secante e desmotivadora. Não me conseguiu despertar o interesse e uma coisa que o BC me tem vindo a ensinar é que devo apenas dedicar-me às leituras que realmente me agradem. E, embora me custe abandonar um livro a meio (este abandonei-o quando ia a 1/4 dele...), acredito cada vez mais que não vale a pena continuar a ler algo só por obrigação.
Em todo o caso, obrigado scorpio69 pela oportunidade de me teres dado a possibilidade de folhear este livro e por ter conhecido o estilo do autor. Continuo a aguardar a morada para o enviar de volta a casa.
Vou dar continuação a este BookRing, uma vez que o scorpio69 nunca chegou a responder às minhas PM, quando o contactei para o devolver. Este BookRing está aberto a toda a gente, mas com uma condição: caso o dono original o reclame, a pessoa que o tiver no momento terá de o enviar de volta e os restantes inscritos não deverão ficar zangados por isso.
Este livro vai passar pelas mesinhas-de-cabeceira de:
-piolha
-catiaborboleta
-TonyAlmeida
Este livro vai passar pelas mesinhas-de-cabeceira de:
-
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Um livro já tão viajado não quer ficar demasiado tempo parado na estante de ninguém. Seguiu hoje para a piolha. Espero que gostes!
Recebi o livro hoje!
Obrigada JotaP pelo envio!
Obrigada JotaP pelo envio!
E uns meses depois...cá estou eu a dar noticias.
Infelizmente, não consegui ler este livro até ao fim. Mas bem tentei! Fui lendo aos poucos e até gostei das historias desse Padre Malagrida e das suas aventuras mas não consegui ler mais do que metade porque o livro é demasiado descritivo o que o torna um pouco "chato"....por isso desisti porque prefiro ler com prazer do que ler por obrigação (obrigada JotaP!).
Segue amanhã para catiaborboleta...
Infelizmente, não consegui ler este livro até ao fim. Mas bem tentei! Fui lendo aos poucos e até gostei das historias desse Padre Malagrida e das suas aventuras mas não consegui ler mais do que metade porque o livro é demasiado descritivo o que o torna um pouco "chato"....por isso desisti porque prefiro ler com prazer do que ler por obrigação (obrigada JotaP!).
Segue amanhã para catiaborboleta...
O livro já está nas minhas mãos... vai só aguardar um bocadinho... pois tenho ainda dois livros para ler antes dele... mas prometo ser breve.
Muito obrigada pelo envio e pela partilha... vai-me ajudar no Desafio dos Autores ;D!!!
Muito obrigada pelo envio e pela partilha... vai-me ajudar no Desafio dos Autores ;D!!!
Comecei a ler o livro hoje dia 28/01/2008
Acabei de ler o livro ontem no dia 03/02/2009.
O escritor PAV escreve muito bem, de uma forma rebuscada, de acordo com a época, mas achei as descrições demasiado longas e repetitivas, estive mesmo para desistir. Felizmente, não o fiz, e acabei de o ler.
Acho que o livro teria ganho se tivesse sido escrito com menos palavras
Muito obrigado pelo emprestimo. Gostaria de saber agora o que faço com o livro.
O escritor PAV escreve muito bem, de uma forma rebuscada, de acordo com a época, mas achei as descrições demasiado longas e repetitivas, estive mesmo para desistir. Felizmente, não o fiz, e acabei de o ler.
Acho que o livro teria ganho se tivesse sido escrito com menos palavras
Muito obrigado pelo emprestimo. Gostaria de saber agora o que faço com o livro.
Já cá canta!
catiaborboleta: muito obrigado por enviar-me este livro.
scorpio69/Jota-P: Obrigado pela partilha.
Mais uma vez eu sou suspeito no comentário e avaliação que aqui faço à leitura desta obra, dado o meu gosto pelo género do romance histórico. Mas este facto só por si não é suficiente para que eu tenha gostado do livro: a estrutura, a cadência da narrativa e o exaustivo trabalho de pesquisa a que o autor se dedicou são os ingredientes para uma obra que, na minha opinião, vale a pena ler.
Recentemente na TSF, e à respeito do lançamento do terceiro romance de Pedro Almeida Vieira (PAV), o autor falou da extensão de "O Profeta do Castigo Divino". São perto de quinhentas páginas para escrever a história romanceada do Padre Malagrida, o jesuíta que anunciou o Terremoto de 1755 como sendo um castigo divino caso o reino não reencontra-se o seu caminho para Deus (na realidade o livro tem mais de 500, mas a parte final da obra é uma reprodução do texto que o padre Malagrida escreveu então a "justificar" os verdadeiros motivos que estariam por detrás do arrasador terremoto de 1755) . Diz PAV que a dada altura teve que parar como trabalho de pesquisa e concluir este livro, caso contrário corria o risco de se tornar um volume ainda maior, ele próprio confessando que as quinhentas páginas são manifestamente exageradas. Pode até o ser, mas o facto é que o autor conseguiu deste modo dar-nos toda a perspectiva histórica, esmiuçando cada detalhe da vida do Pe. Malagrida assim como expondo os vários factos concorrentes que o levaram a enfrentar a Santa Inquisição, essa instituição brutal da dita Santa Igreja e que nada tem a ver com a palavra de Jesus (já agora, ainda hoje existe com a designação de "Congregação para a Doutrina da Fé" e não fazem Autos-de-Fé, com muita pena para alguns membros...).
Quais as motivações que levaram o Marques de Pombal a perseguir os Jesuítas? Porque o Malagrida? Quais as motivações que levaram um homem considerado milagreiro a ser imolado pelo fogo? PAV consegue iluminar todas estas questões mas há um preço a pagar: ficamos em mãos com uma narrativa bastante longa, por vezes a explorar ínfimos detalhes que nos fazem questionar se não será demais. Eu particularmente gostei, mas há certamente quem não aprecie este olhar microscópico, de resto um estilo seguido pelo autor no seu primeiro romance.
Apenas mais uma consideração: o narrador da história. A solução conseguida ao utilizar o narrador escolhido (que não vou revelar) foi simplesmente divinal e merecedora de um sorriso rasgado.
Depois disto, podem ter certeza que fiquei com mais vontade de ler "A Mão Esquerda de Deus", o romance mais recente de PAV.
Recentemente na TSF, e à respeito do lançamento do terceiro romance de Pedro Almeida Vieira (PAV), o autor falou da extensão de "O Profeta do Castigo Divino". São perto de quinhentas páginas para escrever a história romanceada do Padre Malagrida, o jesuíta que anunciou o Terremoto de 1755 como sendo um castigo divino caso o reino não reencontra-se o seu caminho para Deus (na realidade o livro tem mais de 500, mas a parte final da obra é uma reprodução do texto que o padre Malagrida escreveu então a "justificar" os verdadeiros motivos que estariam por detrás do arrasador terremoto de 1755) . Diz PAV que a dada altura teve que parar como trabalho de pesquisa e concluir este livro, caso contrário corria o risco de se tornar um volume ainda maior, ele próprio confessando que as quinhentas páginas são manifestamente exageradas. Pode até o ser, mas o facto é que o autor conseguiu deste modo dar-nos toda a perspectiva histórica, esmiuçando cada detalhe da vida do Pe. Malagrida assim como expondo os vários factos concorrentes que o levaram a enfrentar a Santa Inquisição, essa instituição brutal da dita Santa Igreja e que nada tem a ver com a palavra de Jesus (já agora, ainda hoje existe com a designação de "Congregação para a Doutrina da Fé" e não fazem Autos-de-Fé, com muita pena para alguns membros...).
Quais as motivações que levaram o Marques de Pombal a perseguir os Jesuítas? Porque o Malagrida? Quais as motivações que levaram um homem considerado milagreiro a ser imolado pelo fogo? PAV consegue iluminar todas estas questões mas há um preço a pagar: ficamos em mãos com uma narrativa bastante longa, por vezes a explorar ínfimos detalhes que nos fazem questionar se não será demais. Eu particularmente gostei, mas há certamente quem não aprecie este olhar microscópico, de resto um estilo seguido pelo autor no seu primeiro romance.
Apenas mais uma consideração: o narrador da história. A solução conseguida ao utilizar o narrador escolhido (que não vou revelar) foi simplesmente divinal e merecedora de um sorriso rasgado.
Depois disto, podem ter certeza que fiquei com mais vontade de ler "A Mão Esquerda de Deus", o romance mais recente de PAV.
Journal Entry 32 by TonyAlmeida at CTT, -- Por correio / mão própria -- Portugal on Monday, July 20, 2009
Released 14 yrs ago (7/20/2009 UTC) at CTT, -- Por correio / mão própria -- Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
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De volta para o dono!
De volta para o dono!