O AUTOR

Elena Molini é a proprietária da Pequena Farmácia Literária que existe, realmente, em Florença. Seguindo os preceitos da biblioterapia, aconselha livros com base no estado de espírito dos leitores, justamente como se fossem medicamentos. A Pequena Farmácia Literária é o seu primeiro romance.

SINOPSE

Por vezes, o comboio dos sonhos passa antes de conseguirmos chegar à estação. Temos, então, duas hipóteses: ficar a vê-lo partir para sempre ou percorrer a linha a pé e continuar a perseguir os nossos desejos.

É o que decide fazer Blu Rocchini, que vive em Florença com outras três raparigas, todas mais ou menos a braços com uma vida sentimental complicada.

Blu tem um sonho: trabalhar no mundo dos livros. Foi o que tentou fazer durante uma breve experiência numa editora especializada e, também, numa grande cadeia de livrarias. a decisão chegaria depois: abrir a sua própria livraria.

Mas a vida é difícil numa pequena livraria independente... até que Blu tem uma intuição: transformar os livros em remédios, com indicações terapêuticas, posologia e tudo, para curar a alma das pessoas. É assim que nasce a Pequena Farmácia Literária, que, imediatamente, se revela um enorme sucesso.

Pena é Blu ter agora outra coisa na cabeça: como reencontrar o maravilhoso rapaz que parece ter saído das páginas de O Grande Gatsby e com quem passou uma noite inesquecível?

Numa divertidíssima comédia com um final surpreendente, Blu irá descobrir que os sonhos, por vezes, estão muito mais perto do que se possa imaginar. Basta saber reconhecê-los.

FICHA TÉCNICA

ISBN: 9789722366427
Edição: 10-2020
Editor: Editorial Presença
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 228 x 16 mm
Encadernação Capa mole
Páginas: 264
Tipo de Produto: Livro
Coleção: Grandes Narrativas
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

Confesso que me senti defraudada com este livro, que tanto prometia mas que não me conquistou. A ideia de uma farmácia literária é excelente e a estória até é leve e bem humorada, mas falta-lhe um final impactante.

O livro encontra-se dividido em 15 capítulos, cada qual iniciado com uma citação, facto que me agradou.

A estória desenrola-se em Florença, numa livraria que, para sobreviver, vê nascer a ideia fantástica da prescrição de livros para todos os males.

Blu, uma livreira de 30 anos a entrar na crise precoce da idade, com deceções do passado e incertezas quanto ao futuro, desenvolve, juntamente com as suas amigas mais próximas, uma dinâmica de aconselhamento de livros consoante os sintomas dos seus clientes.

Tinha, pois tudo, para ser um livro magnífico e arrebatador, mas vale por pouco mais do que a ideia genial e o apêndice com algumas bulas que nos despertam os sentidos e, porque não?, nos convidam a criarmos as nossas próprias prescrições de leitura para familiares e amigos.

Por último, despertou-me em especial para Que a Festa Comece, um livro de Niccolò Ammaniti, o autor de um dos melhores livros de sempre que li - Como Deus Manda.

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«Quando estiverem felizes, reparem nisso.» (pág. 75)

«Ela era para mim como leite quente com mel, infundia de imediato uma grande sensação de bem-estar.» (pág. 93)

«O sucesso é um bicho esfomeado e exigentíssimo.» (pág. 126)

«Mais tarde ou mais cedo regressa a nós o que nos pertence.» (pág. 134)

«O lado mau de se discutir a sério com alguém que amamos e que conhecemos desde sempre é que sabemos perfeitamente onde acertar se quisermos causar danos.» (pág. 150)

«Se não tivermos ninguém com quem as partilhar, é como se as nossas alegrias não existissem.» (pág. 199)

«Pertencem-te muitos dos momentos felizes da minha vida.»