Ricardo Reis chega a Lisboa em finais de dezembro de 1935. Fica até setembro de 1936. Uma personagem vinda de uma outra ficção, a da heteronímia de Fernando Pessoa. E um movimento inverso, logo a começar: «Aqui onde o mar se acaba e a terra principia»; o virar ao contrário o verso de Camões: «Onde a terra acaba e o mar começa.»
Ricardo Reis chega a Lisboa em finais de dezembro e Fernando Pessoa morreu a 30 de novembro. Ricardo Reis visita-o ao cemitério. Um tempo complexo. O fascismo consolida-se em Portugal.

Este livro está na estante há vários anos, à espera de ser lido por mim.
Enquanto isso não acontece, vai viajar até o seu primeiro leitor.

Chegou hoje.
Obrigado pela partilha.

Foi lido por dois jovens ilhéus que tentei angariar para a "seita", sem sucesso.
Enquanto espera por parceiro para voltar a casa (Utopia for realists), acho que também lhe vou dar uma oportunidade. Saramago não é autor que me seduza mas, um amigo que sofre do mesmo mal de desamor por ele, recomendou-me que lesse este livro; prometeu-me que valeria a pena. Vou dar-lhe ouvidos.
Obrigado pela partilha. Espero que não esteja a fazer falta nas estantes transmontanas. Se assim for, basta um assobio :-)

Tenho de ser mais comedido, nesta fase da minha existência (e nas outras também, creio :-D).
O livro vai voltar a casa. Não o li, mas não hão-de faltar oportunidades.
Obrigado.

Será desta que eu pego nele? Ou vai ainda dar uma voltinha?
Logo se verá.