As Intermitências da Morte
7 journalers for this copy...
«No dia seguinte ninguém morreu».
Assim começa este novo romance de José Saramago.
Que a morte tem as suas extravagancias, já todos nós sabíamos. Mas que se cansasse de exercer a sua principal actividade, nunca nos passou pela cabeça!
Imagine que, de um momento para o outro, num certo país, as pessoas deixam de morrer. Estarão os líderes e os habitantes desse país preparados para gerir a vida eterna e as suas consequências?
Colocada a hipótese, o autor desenvolve-a em todas as suas vertentes, e o leitor é conduzido com mão de mestre numa ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor, e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.
«Saberemos cada vez menos o que é um ser humano»
Assim começa este novo romance de José Saramago.
Que a morte tem as suas extravagancias, já todos nós sabíamos. Mas que se cansasse de exercer a sua principal actividade, nunca nos passou pela cabeça!
Imagine que, de um momento para o outro, num certo país, as pessoas deixam de morrer. Estarão os líderes e os habitantes desse país preparados para gerir a vida eterna e as suas consequências?
Colocada a hipótese, o autor desenvolve-a em todas as suas vertentes, e o leitor é conduzido com mão de mestre numa ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor, e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.
«Saberemos cada vez menos o que é um ser humano»
BRing a arrancar a 26/11 - o dia do meu aniversário :)
Inscrições:
1. lenore1
2. laranjamarga
3. wiccaa
4. ichigochi
5. aropereira
6. Unkuiri
7. PedroGamaVieira
8. alexcatatua
9. SARASC
10. sombrArredia
11. olhosdegato
12. Isabelopes
FECHADO
Inscrições:
1. lenore1
2. laranjamarga
3. wiccaa
4. ichigochi
5. aropereira
6. Unkuiri
7. PedroGamaVieira
8. alexcatatua
9. SARASC
10. sombrArredia
11. olhosdegato
12. Isabelopes
FECHADO
Seguiu hoje para a Lenore1. Boas leituras!!! Espero que gostem!!!
Journal Entry 4 by DharamInderKaur from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, November 30, 2007
Chegou hoje... sinceramente temo de me atrasar nas leituras, pois tenho tantos...mas vou ler ...Brigada...
Journal Entry 5 by DharamInderKaur from Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, February 13, 2008
Finalmente seguiu viagem.
O livro, bem gostei, acho que o mito de saramago está a desaparecer.
Obrigada pela partilha e desculpa o demorar tanto tempo com ele.
O livro, bem gostei, acho que o mito de saramago está a desaparecer.
Obrigada pela partilha e desculpa o demorar tanto tempo com ele.
É a 2ª vez que tento a JE.
Chegou, tem alguns à frente, vou tentar cumprir prazos.
Chegou, tem alguns à frente, vou tentar cumprir prazos.
Soberbo.
Gostei muito, da crítica à sociedade, aos lobbies, ao Estado, bem como das aventuras da morte (m) e do seu violencista.
"Uma pessoa, ou a morte, para o caso tanto faz, vai cumprindo escrupulosamente o seu trabalho, um dia atrás de outro dia, sem problemas, sem dúvidas, pondo toda a sua atenção em seguir as pautas superiormente estabelecidas, e se, ao cabo de um tempo, ninguém lhe aparece a meter o nariz na maneira como desempenha as suas obrigações, é certo e sabido que essa pessoa, e assim sucedeu também à morte, acabará por comportar-se, sem que de tal se aperceba, como se fosse rainha e senhora do que faz, e não só isso, também de quando e de como o deve fazer."
Espera morada para seguir viagem.
Gostei muito, da crítica à sociedade, aos lobbies, ao Estado, bem como das aventuras da morte (m) e do seu violencista.
"Uma pessoa, ou a morte, para o caso tanto faz, vai cumprindo escrupulosamente o seu trabalho, um dia atrás de outro dia, sem problemas, sem dúvidas, pondo toda a sua atenção em seguir as pautas superiormente estabelecidas, e se, ao cabo de um tempo, ninguém lhe aparece a meter o nariz na maneira como desempenha as suas obrigações, é certo e sabido que essa pessoa, e assim sucedeu também à morte, acabará por comportar-se, sem que de tal se aperceba, como se fosse rainha e senhora do que faz, e não só isso, também de quando e de como o deve fazer."
Espera morada para seguir viagem.
Tinha hoje esta surpresa maravilhosa no correio. Estou mesmo curiosa por o ler. vou tentar não demorar muito.
Muito obrigada pela partilha
Muito obrigada pela partilha
gostei bastante, apesar de o achar completamente diferente dos outros livros dele.Mas as criticas essas encontram-se sempre presentes.
Já contactei com a isabel estou à espera de resposta.
Não pode receber, vou tentar contactar a ichigochi
Já contactei com a isabel estou à espera de resposta.
Não pode receber, vou tentar contactar a ichigochi
Chegou hoje.
Obrigada malmequer e wiccaa :)
Obrigada malmequer e wiccaa :)
Gostei bastante do livro embora não se tenha tornado um dos meus preferidos de Saramago.
Por um lado gostei da ideia-base (Saramago é pródigo em ideias geniais para livros) e apreciei a escrita habitual do autor, fluida e recheada de críticas às instituições e à sociedade e de ocasionais comentários directos do narrador ao leitor.
Mas a certa altura senti-me desligar do relato, demasiado minucioso em detalhes relacionados com hospitais e casas de repouso e funerárias e seguros e máphias...
Por fim, voltei a ficar cativada na última parte do livro e apreciei o desenvolvimento e o desenlace finais, que mostram uma morte curiosamente humana e vulnerável.
Tudo somado, acho que a apreciação global é positiva... ;)
Obrigada pela partilha malmequer!
O livro já seguiu ontem, com destino ao Funchal, para ser lido pelo aropereira.
Por um lado gostei da ideia-base (Saramago é pródigo em ideias geniais para livros) e apreciei a escrita habitual do autor, fluida e recheada de críticas às instituições e à sociedade e de ocasionais comentários directos do narrador ao leitor.
Mas a certa altura senti-me desligar do relato, demasiado minucioso em detalhes relacionados com hospitais e casas de repouso e funerárias e seguros e máphias...
Por fim, voltei a ficar cativada na última parte do livro e apreciei o desenvolvimento e o desenlace finais, que mostram uma morte curiosamente humana e vulnerável.
Tudo somado, acho que a apreciação global é positiva... ;)
Obrigada pela partilha malmequer!
O livro já seguiu ontem, com destino ao Funchal, para ser lido pelo aropereira.
Já recebi o livro.
Obrigado malmequer e ichigochi.
Obrigado malmequer e ichigochi.
Journal Entry 13 by PedroGamaVieira from Ponta Delgada (São Miguel), Açores Portugal on Friday, October 10, 2008
Só para dizer que chegou.
Obrigado malmequer e aropereira.
Obrigado malmequer e aropereira.
Journal Entry 14 by PedroGamaVieira from Ponta Delgada (São Miguel), Açores Portugal on Friday, February 20, 2009
Este é um dos livros que mais gostei de Saramago, embora ainda me faltem ler muitos.
É um scherzo sobre a morte e a sua implicação na vida e na sociedade. Este ponto de partida é interessante. Mas este livro é dois num ou talvez três. Um primeiro livro parte da proposição inicial: no dia seguinte ninguém morreu.
Outro, ou se preferirem, outra parte, é o sistema de morte postal que lhe sobrevém. Finalmente, há um terceiro momento, uma terceira parte, uma terceira intermitência, a da excepção à regra. Mais não digo para evitar spoilers. O que gostaria de dizer, sim, é que nem todos estes "livros" dentro do livro têm o mesmo interesse, nem a mesma profundidade. Enquanto a primeira parte tem alguma profundidade, a segunda é relativamente apagada, fica apenas o esboço, como se, ou talvez porque, servisse apenas de proposição para a terceira parte. Que é quanto a mim a mais desinteressante, porque é aquela em que o autor deixa de lidar com conceitos, com ideias gerais, para descer ao particular. E aí há apenas uma historieta pequenina e desinteressante.
Tenho sempre este problema com Saramgo: ele propõe bem um enredo interessante, mas tem apenas uma quantas ideias e mal acaba de as enunciar (foi isso que demorou mais páginas neste livro e fez manter o interesse sobre ele) desfaz-se do livro, com se atirasse com as personagens para o canto da última página. E com isso perde-me: fico sempre a pensar no muito que haveria por dizer.
É um scherzo sobre a morte e a sua implicação na vida e na sociedade. Este ponto de partida é interessante. Mas este livro é dois num ou talvez três. Um primeiro livro parte da proposição inicial: no dia seguinte ninguém morreu.
Outro, ou se preferirem, outra parte, é o sistema de morte postal que lhe sobrevém. Finalmente, há um terceiro momento, uma terceira parte, uma terceira intermitência, a da excepção à regra. Mais não digo para evitar spoilers. O que gostaria de dizer, sim, é que nem todos estes "livros" dentro do livro têm o mesmo interesse, nem a mesma profundidade. Enquanto a primeira parte tem alguma profundidade, a segunda é relativamente apagada, fica apenas o esboço, como se, ou talvez porque, servisse apenas de proposição para a terceira parte. Que é quanto a mim a mais desinteressante, porque é aquela em que o autor deixa de lidar com conceitos, com ideias gerais, para descer ao particular. E aí há apenas uma historieta pequenina e desinteressante.
Tenho sempre este problema com Saramgo: ele propõe bem um enredo interessante, mas tem apenas uma quantas ideias e mal acaba de as enunciar (foi isso que demorou mais páginas neste livro e fez manter o interesse sobre ele) desfaz-se do livro, com se atirasse com as personagens para o canto da última página. E com isso perde-me: fico sempre a pensar no muito que haveria por dizer.