O Jogador
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«O Jogador» foi publicado em 1866, ano em que saiu também «Crime e Castigo», volume que inaugurou esta colecção das obras de Fiódor Dostoiévski, sendo também a primeira a ser traduzida directamente do russo. Passado na Alemanha, num ambiente de casinos, Aleksei Ivánovitch destaca-se como figura principal - um jovem com um forte sentido crítico em relação ao mundo que o rodeia, mas carente de objectivos, que descobre em si a paixão compulsiva pelo jogo. Dostoiévski expõe as personagens nas suas motivações mais íntimas, com humor e ironia, criando uma obra simultaneamente viva e profunda, na melhor tradição dostoievskiana. O fascínio torturado dos jogadores adequa-se genialmente ao tratamento de temas caros ao autor, e ainda o descontrolo e o desespero, as paixões que raiam a loucura e a solidão sem perspectivas, além de uma análise social impiedosa, por vezes satírica. O Jogador, uma das obras mais lidas deste autor, tem muito da experiência do próprio Fiódor Dostoiévski, que também foi um jogador compulsivo durante vários anos.
Gostei imenso do livro, principalmente da tal combinação "humor + ironia", por exemplo: o que acham os franceses dos russos e os russos dos franceses! é qualquer coisa de muito divertido!
E depois dá vontade de ir ao casino mais próximo ver se, pelas descrições do autor, conseguimos distinguir os verdadeiros viciados dos que estão ali na desportiva, sem apostar a casa nem a mulher...
Enfim, gostei!
E é bem pequeno: 165 páginas!
E depois dá vontade de ir ao casino mais próximo ver se, pelas descrições do autor, conseguimos distinguir os verdadeiros viciados dos que estão ali na desportiva, sem apostar a casa nem a mulher...
Enfim, gostei!
E é bem pequeno: 165 páginas!