https://naomeapeteceestudar.blogspot.com/2020/02/a-promessa.html

Nem tinha reparado que ainda não tinha feito nenhum comentário neste livro!

Pois que está comigo e já o li, há bastante tempo até! Gostei bastante.

Lembro-me de ter ido ver há uns anos um espectáculo ao Teatro D.Maria II (O Duelo, 2017) a partir de textos de Bernardo Santareno. Digamos que não apreciei muito por aí além esse espectáculo (talvez fosse demasiado "conceptual" para o meu gosto...) e, por isso, o meu entusiasmo para ler peças deste autor não era assim muito elevado. Em boa hora a ladylouve me enviou este livro, pois a a sua leitura acabou por ser uma agradável surpresa, ainda que a história pareça aos olhos actuais um bocadinho datada. Em todo o caso, marca as crendices e as superstições de um certo Portugal do século XX, ensimesmado e fechado sobre si mesmo. Um retrato bastante interessante e que vale a pena conhecer.

Muito obrigado pelo envio, ladylouve. O livro fica disponível para novas viagens pelo mundo.

Este livro quer ir ao encontro de outros leitores e, não sei porquê, tenho a sensação de que a próxima pessoa a recebê-lo, irá gostar de o ler... Espero não estar redondamente enganado!

Nunca li nada de Bernardo Santareno (grave falha!), portanto é um livro muito bem-vindo, obrigada, Jota-P!

Posso imaginar o burburinho que este texto causou quando foi publicado, nos anos 50!

Tinha claramente todos os ingredientes necessários à sua retirada de cena, por força da censura, quando foi estreada nos palcos em 1957: desejo sexual nas mulheres, violência doméstica e machismo da pior espécie – não só da parte de homens como de mulheres, porque afinal, “A culpada de tudo foi ela”.

A culpa, como toda a gente sabe, é sempre das mulheres, mesmo quando a violência é praticada pelos homens...

Obrigada, Jota-P, não estavas nada enganado, gostei imenso deste livro!

Enviado para a Maria-Nunes, que me está a ajudar a arranjar espaço nas prateleiras.

Chegou hoje!
Obrigada pela partilha.

Um excelente retrato de época.
Entregue, em mão, à MariaBarradas.

Li-o durante as últimas férias num fôlego e gostei muito. A relação com a igreja, a fé e a crença, o apelo e o medo do mar e claro a condição da mulher num Portugal profundo nos seus estigmas e preconceitos.
Obrigada querida Maria pela oferta.
Fica disponível para novas viagens.