O voo melancólico do melro
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"Com O Voo Melancólico do Melro Carlos Monteiro, mais conhecido como Carlos Tê, o insubstituível autor das letras das canções de Rui Veloso, estreou-se finalmente na ficção. Dizemos finalmente porque, na verdade, os mais atentos às micro-narrativas que inspiram cada canção já devem ter intuído a sua singular capacidade narrativa para contar histórias ou descrever personagens. Confirma-o este seu primeiro livro, livro de uma geração que atravessa, com humor, desencanto e paixão, a história recente de Portugal. Livro sentimental, de cumplicidade, amor e frustração, O Voo Melancólico do Melro é também a saga da geração que hoje está nos lugares determinantes deste país, com sonhos deixados à beira de estradas e salões de baile, igrejas e guerra. Ao fundo, a cidade do Porto oferece o melhor cenário."
Comprei este livro, e comecei a lê-lo, porque o Carlos Tê era o autor convidado da tertúlia de Janeiro do Clube Literário. Acabei por não poder ir à sessão, mas gostei de conhecer esta obra.
Encontrei esta crítica no Público, da altura em que o livro foi publicado, que não é muito simpática:
http://www.publico.pt/noticias/jornal/bosque-de-um-passaro-so-139628
Diz coisas como "um livro sem intriga nem clímax", "um romance que perde por falta de síntese", etc.
(Por acaso, a autora também confunde 2 das personagens principais, o que talvez descredibilize a opinião dela, ou apenas mostre que não gostou o suficiente para sequer ler com interesse...)
De qualquer maneira, eu achei uma leitura agradável e li com prazer até ao fim. No início confundi-me um bocadinho com a alternância de vozes mas, depois de perceber o esquema, a leitura seguiu sem solavancos.
A história acompanha um grupo de amigos ao longo de 30 anos, desde 62, quando ainda são crianças, até à actualidade (neste caso, década de 90, quando o livro foi escrito).
Não é o tipo de livro que nos agarra para saber o desenlace, mas acho que consegue transportar-nos para o cenário e dar-nos a experiência de vida de uma geração que não é a nossa.
Gostei sobretudo pelo ambiente da narrativa e pelos pormenores históricos que vão sendo mencionados (há as referências inevitáveis a Salazar, a Humberto Delgado, à Guerra do Ultramar, à taxa da TV ou ao 1º festival de Vilar de Mouros).
As personagens são contemporâneas (e conterrâneas) do autor e imagino que seja inspirado nas suas próprias vivências.
2 perguntas que poderia ter feito ao autor na tertúlia e que assim ficaram sem resposta:
-Porquê a abundância de nomes bíblicos?
-Houve a preocupação de deixar pistas ao leitor para que ele perceba facilmente em que personagem está centrada a narrativa, em cada uma das partes?
(por exemplo, uma das personagens está sempre a mencionar as horas, outra escreve um diário com entradas identificadas por músicas, outra identifica-se no início como o narrador e coloca o tema entre parêntesis no início de cada parte...)
Encontrei esta crítica no Público, da altura em que o livro foi publicado, que não é muito simpática:
http://www.publico.pt/noticias/jornal/bosque-de-um-passaro-so-139628
Diz coisas como "um livro sem intriga nem clímax", "um romance que perde por falta de síntese", etc.
(Por acaso, a autora também confunde 2 das personagens principais, o que talvez descredibilize a opinião dela, ou apenas mostre que não gostou o suficiente para sequer ler com interesse...)
De qualquer maneira, eu achei uma leitura agradável e li com prazer até ao fim. No início confundi-me um bocadinho com a alternância de vozes mas, depois de perceber o esquema, a leitura seguiu sem solavancos.
A história acompanha um grupo de amigos ao longo de 30 anos, desde 62, quando ainda são crianças, até à actualidade (neste caso, década de 90, quando o livro foi escrito).
Não é o tipo de livro que nos agarra para saber o desenlace, mas acho que consegue transportar-nos para o cenário e dar-nos a experiência de vida de uma geração que não é a nossa.
Gostei sobretudo pelo ambiente da narrativa e pelos pormenores históricos que vão sendo mencionados (há as referências inevitáveis a Salazar, a Humberto Delgado, à Guerra do Ultramar, à taxa da TV ou ao 1º festival de Vilar de Mouros).
As personagens são contemporâneas (e conterrâneas) do autor e imagino que seja inspirado nas suas próprias vivências.
2 perguntas que poderia ter feito ao autor na tertúlia e que assim ficaram sem resposta:
-Porquê a abundância de nomes bíblicos?
-Houve a preocupação de deixar pistas ao leitor para que ele perceba facilmente em que personagem está centrada a narrativa, em cada uma das partes?
(por exemplo, uma das personagens está sempre a mencionar as horas, outra escreve um diário com entradas identificadas por músicas, outra identifica-se no início como o narrador e coloca o tema entre parêntesis no início de cada parte...)
Journal Entry 4 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Saturday, February 27, 2016
Chegou, muito obrigada! :)
Tentarei ser breve, mas não o posso começar já-já. Mesmo assim, é o próximo da lista de prioridades!
Tentarei ser breve, mas não o posso começar já-já. Mesmo assim, é o próximo da lista de prioridades!
Journal Entry 5 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, March 18, 2016
Finalmente terminei, mas infelizmente não gostei muito...
Nunca cheguei a perceber o esquema e fiquei toda baralhada com a mudança de narrador e com a inclusão de novos personagens ao longo do livro. Agora que terminei, continuo sem perceber bem quem é que era filho de quem e assim por diante. Também achei que o livro tinha "palavras a mais", isto é, que as palavras usadas - sobretudo nos diálogos - eram muito rebuscadas para serem realistas. Lembra as letras que o autor escreve (que não gosto muito, mas isso sou eu, lol :p ) Digo mais no meu blog (http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2016/03/o-voo-melancolico-do-melro.html), mas essencialmente é isto... :<
Vou agora falar à xtorya a saber se pode continuar o seu vôo melancólico!
Muito obrigada pela partilha, apesar de tudo até foi uma leitura divertida! :)
Nunca cheguei a perceber o esquema e fiquei toda baralhada com a mudança de narrador e com a inclusão de novos personagens ao longo do livro. Agora que terminei, continuo sem perceber bem quem é que era filho de quem e assim por diante. Também achei que o livro tinha "palavras a mais", isto é, que as palavras usadas - sobretudo nos diálogos - eram muito rebuscadas para serem realistas. Lembra as letras que o autor escreve (que não gosto muito, mas isso sou eu, lol :p ) Digo mais no meu blog (http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2016/03/o-voo-melancolico-do-melro.html), mas essencialmente é isto... :<
Vou agora falar à xtorya a saber se pode continuar o seu vôo melancólico!
Muito obrigada pela partilha, apesar de tudo até foi uma leitura divertida! :)
Journal Entry 6 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, March 22, 2016
Released 8 yrs ago (3/22/2016 UTC) at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Seguindo viagem... :)
Chegou hoje. Será para começar a ler em breve.
Já acabei de ler este livro. Devo concordar com a ladylouve, também eu fiquei baralhada com o "quem é quem"...
Ichigochi, posso devolver-to?
Ichigochi, posso devolver-to?
Já está de volta a casa.
Chegou no final da semana passada mas esqueci-me de fazer JE.
O Melro fica disponível para novos voos. :)
Chegou no final da semana passada mas esqueci-me de fazer JE.
O Melro fica disponível para novos voos. :)