O ano sabático
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"Depois de treze anos de vida desregrada no Québec, Hugo, um contrabaixista de jazz, decide tirar um «ano sabático» e regressar a Lisboa, onde espera reencontrar o equilíbrio junto da família. Porém, logo numa das primeiras noites, assiste ao concerto de Luís Stockman - um pianista que se tornou recentemente famoso -, e a almejada paz transforma-se no pior dos pesadelos: Stockman toca um tema inédito que Hugo conhece bem demais, pois é o mesmo que vem escrevendo há anos na sua cabeça... Quando o começam a confundir na rua com o pianista - e a própria mãe lança a dúvida sobre a sua identidade -, Hugo encetará uma busca obsessiva da verdade e do seu duplo, entrando num labirinto de memórias e contradições que o conduzirá a um destino muito mais funesto do que imaginara ao deixar Montreal.
É nessa mesma cidade que Stockman desaparecerá, curiosamente, mais tarde, segundo nos conta o seu melhor amigo - o narrador deste romance - a quem cabe agora desmontar os acontecimentos, destrinçar fantasia e realidade e enfrentar as assustadoras e macabras coincidências que unem, como num espelho, a vida dos dois músicos.
«O Ano Sabático», construído em crescendo e com páginas de tirar literalmente o fôlego, é um magnífico romance sobre a identidade e o outro, mas também sobre o amor fraternal e a amizade que perdura mesmo quando tudo o resto parece ter ruído."
É nessa mesma cidade que Stockman desaparecerá, curiosamente, mais tarde, segundo nos conta o seu melhor amigo - o narrador deste romance - a quem cabe agora desmontar os acontecimentos, destrinçar fantasia e realidade e enfrentar as assustadoras e macabras coincidências que unem, como num espelho, a vida dos dois músicos.
«O Ano Sabático», construído em crescendo e com páginas de tirar literalmente o fôlego, é um magnífico romance sobre a identidade e o outro, mas também sobre o amor fraternal e a amizade que perdura mesmo quando tudo o resto parece ter ruído."
Não gostei tanto deste livro como do único que tinha lido deste autor - Hotel memória.
Até achei a ideia interessante mas pareceu-me que a escrita estava algo descuidada, com algumas partes um pouco confusas, com pequenas inconsistências e partes repetidas. Como se o autor tivesse escrito o livro com a pressão de um deadline e não tivesse tido tempo de limar as arestas, não sei...
Mas sim, definitivamente, os enredos do João Tordo fazem-me lembrar os de Auster! :)
Até achei a ideia interessante mas pareceu-me que a escrita estava algo descuidada, com algumas partes um pouco confusas, com pequenas inconsistências e partes repetidas. Como se o autor tivesse escrito o livro com a pressão de um deadline e não tivesse tido tempo de limar as arestas, não sei...
Mas sim, definitivamente, os enredos do João Tordo fazem-me lembrar os de Auster! :)