Demência
by Célia Correia Loureiro | Literature & Fiction |
ISBN: 9789898455253 Global Overview for this book
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"No seio de uma aldeia beirã, Olímpia Vieira começa a sofrer os sintomas de uma demência que ameaça levar-lhe a memória aos poucos. A única pessoa que lhe ocorre chamar para assisti-la é a sua nora viúva, Letícia. Mas Letícia, que se faz acompanhar das duas filhas, tem um passado de sobrevivência que a levou a cometer um crime do qual apenas a justiça a absolveu.
Perante a censura dos aldeões, outrora seus vizinhos e amigos, e a confusão mental da sogra, Letícia tenta refazer-se de tudo o que perdeu e dos erros que foi obrigada a cometer por amor às filhas. O passado é evocado quando Sebastião, amigo de infância de Olímpia, surge para ampará-la e Gabriel, protagonista da vida paralela que Letícia gostaria de ter vivido, dá um passo à frente e assume o seu papel de padrinho e protector daquelas três figuras solitárias…"
Perante a censura dos aldeões, outrora seus vizinhos e amigos, e a confusão mental da sogra, Letícia tenta refazer-se de tudo o que perdeu e dos erros que foi obrigada a cometer por amor às filhas. O passado é evocado quando Sebastião, amigo de infância de Olímpia, surge para ampará-la e Gabriel, protagonista da vida paralela que Letícia gostaria de ter vivido, dá um passo à frente e assume o seu papel de padrinho e protector daquelas três figuras solitárias…"
As seguintes regras são para ser cumpridas:
1 - Devem fazer uma JE mal recebam o livro
2 - É dado como indicador o prazo de 1 mês para terem o livro em vosso poder, caso precisem de mais tempo, por favor avisem-me.
3 - Na primeira página do livro, na página onde está o BCID, assinem com o vosso nome. Acho giro ter o livro assinado pelas pessoas por onde ele passou :)
4 - Contactem o próximo da lista quando estiverem a terminar a leitura. Se não lhe der jeito recebê-lo nessa altura, avisem-me e contactem o seguinte.
5 - Devem fazer uma JE quando enviarem o livro para o próximo da lista e se quiserem nessa JE podem escrever a vossa opinião do livro.
LISTA:
1º LiaCorreia
2º wiccaa
3º Maria-Nunes
4º ichigochi
5º ladylouve
6º Janeka
7º marialeitora <-- Aqui
... de volta à dona vcrazygirl
1 - Devem fazer uma JE mal recebam o livro
2 - É dado como indicador o prazo de 1 mês para terem o livro em vosso poder, caso precisem de mais tempo, por favor avisem-me.
3 - Na primeira página do livro, na página onde está o BCID, assinem com o vosso nome. Acho giro ter o livro assinado pelas pessoas por onde ele passou :)
4 - Contactem o próximo da lista quando estiverem a terminar a leitura. Se não lhe der jeito recebê-lo nessa altura, avisem-me e contactem o seguinte.
5 - Devem fazer uma JE quando enviarem o livro para o próximo da lista e se quiserem nessa JE podem escrever a vossa opinião do livro.
LISTA:
1º LiaCorreia
2º wiccaa
3º Maria-Nunes
4º ichigochi
5º ladylouve
6º Janeka
7º marialeitora <-- Aqui
... de volta à dona vcrazygirl
Journal Entry 3 by LiaCorreia at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, August 28, 2013
Um livro extraordinariamente humano e tocante. Um livro cheio de emoções, sentimentos, realidades, e comportamentos humanos.
Um livro que recomendo qualquer português (mas não só) a ler.
Este livro fez-me chorar, rir, dizer palavrões e querer abraçar aquela mulher mal amada e incompreendida e albergar as crianças inocentes e doces que a acompanhavam. Apaixonei-me por elas.
A história é um retrato fiel da realidade portuguesa numa aldeia, mesmo nos dias que correm. Há muitas "Letícias" espalhadas por aí, muitos "Gabrieis", muitas "Olímpias" e muitos "Fernandos". Um descrever de situações actuais e para as quais é urgente chamar ainda mais a atenção: a violência doméstica (aqui retratada de marido para mulher, mas que acontece também no oposto); o abandono do interior do país; a ajuda que as pessoas idosas e sozinhas precisam cada vez mais com o proliferar da doença de Alzheimer; o fecho de escolas precárias por toda a parte.
Penso que a autora fez um trabalho fiel à imagem que queria transmitir na história da aldeia pequena, população empobrecida de mentalidade, e destes novos "miúdos" (a geração de Letícia) mais ariscos, com ideias novas, mas que também erram nas escolhas que fazem e têm as mesmas crises de adolescência que os outros miúdos todos.
Gostei imenso da construcção das personagens. Aliás, foi do que mais gostei no livro, a par do trabalho muito bem feito em alternar acontecimentos e datas, completamente distintos, e que se percebem muito bem no desenrolar da história.
Contudo, o que me fez dar 4 estrelas, prende-se com a escrita da autora. Não gostei da repetição exagerada de certas expressões como "entreolhar", que passadas poucas páginas comecei a ver como demasiado recorrente e acabou por irritar um pouquinho a leitura. Algumas frases não me fizeram muito sentido ao longo do livro, o que me obrigava a voltar atrás e relê-las para perceber o contexto e o significado delas. E, mais para o final, algumas vezes aparecia "casado" em vez de "casaco", o que denota que este livro era merecedor de uma revisão mais cuidada.
O fim achei um pouco apressado, mas nada que me incomodasse muito.
Mas, de resto, a escrita fluída e tipicamente portuguesa faz com que seja um livro agradável de ler e que prende o leitor para continuar a saber mais e mais da história e do que levou todas as personagens aquele lugar e acontecimento.
E vai seguir hoje para a wiccaa =)
Um livro que recomendo qualquer português (mas não só) a ler.
Este livro fez-me chorar, rir, dizer palavrões e querer abraçar aquela mulher mal amada e incompreendida e albergar as crianças inocentes e doces que a acompanhavam. Apaixonei-me por elas.
A história é um retrato fiel da realidade portuguesa numa aldeia, mesmo nos dias que correm. Há muitas "Letícias" espalhadas por aí, muitos "Gabrieis", muitas "Olímpias" e muitos "Fernandos". Um descrever de situações actuais e para as quais é urgente chamar ainda mais a atenção: a violência doméstica (aqui retratada de marido para mulher, mas que acontece também no oposto); o abandono do interior do país; a ajuda que as pessoas idosas e sozinhas precisam cada vez mais com o proliferar da doença de Alzheimer; o fecho de escolas precárias por toda a parte.
Penso que a autora fez um trabalho fiel à imagem que queria transmitir na história da aldeia pequena, população empobrecida de mentalidade, e destes novos "miúdos" (a geração de Letícia) mais ariscos, com ideias novas, mas que também erram nas escolhas que fazem e têm as mesmas crises de adolescência que os outros miúdos todos.
Gostei imenso da construcção das personagens. Aliás, foi do que mais gostei no livro, a par do trabalho muito bem feito em alternar acontecimentos e datas, completamente distintos, e que se percebem muito bem no desenrolar da história.
Contudo, o que me fez dar 4 estrelas, prende-se com a escrita da autora. Não gostei da repetição exagerada de certas expressões como "entreolhar", que passadas poucas páginas comecei a ver como demasiado recorrente e acabou por irritar um pouquinho a leitura. Algumas frases não me fizeram muito sentido ao longo do livro, o que me obrigava a voltar atrás e relê-las para perceber o contexto e o significado delas. E, mais para o final, algumas vezes aparecia "casado" em vez de "casaco", o que denota que este livro era merecedor de uma revisão mais cuidada.
O fim achei um pouco apressado, mas nada que me incomodasse muito.
Mas, de resto, a escrita fluída e tipicamente portuguesa faz com que seja um livro agradável de ler e que prende o leitor para continuar a saber mais e mais da história e do que levou todas as personagens aquele lugar e acontecimento.
E vai seguir hoje para a wiccaa =)
mal posso esperar :)
Journal Entry 5 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, October 15, 2013
Cheguei hoje regressada de férias e cá estava este livro à minha espera :-)
Já o comecei a ler (na hora de almoço) e confesso que me custou ter de para de ler...
Já o comecei a ler (na hora de almoço) e confesso que me custou ter de para de ler...
Journal Entry 6 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, October 21, 2013
Gostei muitissimo de ler este livro: gostei da(s) história(s) destas personagens e das situações abordadas.
Quase que me parece impossível um livro assim ter sido escrito por alguém com 20/22 anos.
Fiquei com muita vontade de ler "O Funeral da Nossa Mãe"
Muito obrigada pela partilha, vcrazygirl, e pelo envio, wiccaa.
Segue amanhã para a ichigochi.
Quase que me parece impossível um livro assim ter sido escrito por alguém com 20/22 anos.
Fiquei com muita vontade de ler "O Funeral da Nossa Mãe"
Muito obrigada pela partilha, vcrazygirl, e pelo envio, wiccaa.
Segue amanhã para a ichigochi.
Chegou hoje, obrigada.
Vou lê-lo já de seguida... :)
Vou lê-lo já de seguida... :)
Eu sei que este livro foi escrito pela autora entre os 19 e os 21 anos, o que lhe dá um mérito indiscutível, e compreendo que a leitura seja considerada interessante - pela história que conta, pelo retrato de uma aldeia portuguesa, pelos temas sempre actuais da violência doméstica, da doença de Alzheimer e do encerramento de escolas num interior cada vez mais envelhecido - mas tenho de avaliar o livro em si, sem ser condescendente com a idade da autora e sem favorecer a obra pelo que queria contar sem valorizar a forma como o faz. Dito isto, em consciência, não consigo dar mais de 6 estrelas a este livro, ou seja, "gostei" de ler, mas não "gostei muito" nem "achei fantástico".
Por um lado é pena que o livro não tenha sido alvo de uma boa revisão. Aliás, tendo sido publicado por uma editora a sério (ou estou enganada em relação à Alfarroba?) espanta-me que não esteja numa forma mais perfeita.
Não estou a falar de gralhas, não me lembro de ter encontrado muitas (lembro-me de um "Sebastião" trocado por "Bartolomeu" e de um "adivinha" em vez de "advinha"). Refiro-me principalmente a vocabulário mal utilizado, a inconsistências no enredo e a coisas que não poderiam acontecer se a história fosse real, que é como eu acho que a autora pretendia que fosse lida.
Vou só dar alguns exemplos de falhas que encontrei: (Atenção! SPOILERS a partir daqui!)
-aparece várias vezes a palavra "incredibilidade" quando se queria dizer "incredulidade";
-é utilizada a palavra "desmanche" em vez de "desmancho", como termo popular para aborto;
-na primeira aula de Letícia é mencionado que há 3 meninos e 3 meninas mas depois vão sendo referidos mais do que 3 nomes de meninos (Maurício, Dinis, Igor, João Filipe e Luís Filipe);
-Porque é que as crianças têm de almoçar na escola se umas só têm aulas de manhã (1º e 2º anos) e outras só de tarde (3º e 4º)?
-Maria está no primeiro ano, a aprender as primeiras letras, não pode dar "imensos erros", como o professor diz à mãe, porque ainda deve estar a treinar a caligrafia de cada letra;
-há um capítulo em que Olímpia vai dar um passeio sozinha, volta cansada e vai dormir, mais tarde está à mesa a jantar com todos e é referido que voltou revigorada do passeio, mas no final do jantar diz-se que ela ainda não acordou;
-na casa de Gabriel, primeiro há um sofá castanho, depois há um preto e outro branco;
-A Segunda Guerra Mundial não terminou a 21 de Dezembro de 1945 mas sim no verão desse ano, na sequência do lançamento das bombas atómicas...
-a contratação da Letícia como professora não poderia acontecer assim;
-um escritor português não pode ganhar o Pulitzer, que é só atribuído a autores americanos.
Por outro lado, mesmo que todos estes problemas tivessem sido identificados e corrigidos, não sei se conseguiria "gostar muito" da leitura deste livro. É que, para além destas falhas mais "formais", há um problema na escrita propriamente dita, que precisava de algum trabalho para ficar mais fluída e mais límpida, que nos fizesse realmente viver a história sem estar constantemente a tropeçar no texto. Dei por mim a reler várias frases para perceber o que se pretendia dizer ou a quem se referiam e, por vezes, a reconstruí-las mentalmente antes de prosseguir.
Há partes particularmente confusas: a parte em que Letícia conhece Gabriel e Fernando, e os dias que passam em Lisboa; a parte em que se descreve a sala de aula, a "mesma" de Letícia (presumo que no sentido figurado, porque não se entende do que está escrito); a parte final, do incêndio, que achei bastante apressada e com uma sequência de acontecimentos algo confusa (por exemplo: Pilar manda o filho para casa com o recado de avisar o pai que Letícia e as meninas estão em casa do Gabriel; os autores do incêndio vão bater a casa do Pedro e encontram o filho já sozinho; entretanto Pilar leva as meninas para casa, enquanto o marido e os criminosos devem estar a fazer o caminho inverso, mas ninguém se encontra?!?)...
Dito isto, devo acrescentar que o livro também tem partes muito boas e acho que a autora tem mesmo talento, pelo que espero sinceramente que não deixe de trabalhar e de tentar progredir, para que os futuros livros tenham o "acabamento" que merecem. Se a oportunidade surgir, não deixarei de ler outros livros seus, na esperança de testemunhar esse progresso que lhe desejo.
Obrigada pela partilha. :)
O livro vai seguir para a Ladylouve nos próximos dias.
Por um lado é pena que o livro não tenha sido alvo de uma boa revisão. Aliás, tendo sido publicado por uma editora a sério (ou estou enganada em relação à Alfarroba?) espanta-me que não esteja numa forma mais perfeita.
Não estou a falar de gralhas, não me lembro de ter encontrado muitas (lembro-me de um "Sebastião" trocado por "Bartolomeu" e de um "adivinha" em vez de "advinha"). Refiro-me principalmente a vocabulário mal utilizado, a inconsistências no enredo e a coisas que não poderiam acontecer se a história fosse real, que é como eu acho que a autora pretendia que fosse lida.
Vou só dar alguns exemplos de falhas que encontrei: (Atenção! SPOILERS a partir daqui!)
-aparece várias vezes a palavra "incredibilidade" quando se queria dizer "incredulidade";
-é utilizada a palavra "desmanche" em vez de "desmancho", como termo popular para aborto;
-na primeira aula de Letícia é mencionado que há 3 meninos e 3 meninas mas depois vão sendo referidos mais do que 3 nomes de meninos (Maurício, Dinis, Igor, João Filipe e Luís Filipe);
-Porque é que as crianças têm de almoçar na escola se umas só têm aulas de manhã (1º e 2º anos) e outras só de tarde (3º e 4º)?
-Maria está no primeiro ano, a aprender as primeiras letras, não pode dar "imensos erros", como o professor diz à mãe, porque ainda deve estar a treinar a caligrafia de cada letra;
-há um capítulo em que Olímpia vai dar um passeio sozinha, volta cansada e vai dormir, mais tarde está à mesa a jantar com todos e é referido que voltou revigorada do passeio, mas no final do jantar diz-se que ela ainda não acordou;
-na casa de Gabriel, primeiro há um sofá castanho, depois há um preto e outro branco;
-A Segunda Guerra Mundial não terminou a 21 de Dezembro de 1945 mas sim no verão desse ano, na sequência do lançamento das bombas atómicas...
-a contratação da Letícia como professora não poderia acontecer assim;
-um escritor português não pode ganhar o Pulitzer, que é só atribuído a autores americanos.
Por outro lado, mesmo que todos estes problemas tivessem sido identificados e corrigidos, não sei se conseguiria "gostar muito" da leitura deste livro. É que, para além destas falhas mais "formais", há um problema na escrita propriamente dita, que precisava de algum trabalho para ficar mais fluída e mais límpida, que nos fizesse realmente viver a história sem estar constantemente a tropeçar no texto. Dei por mim a reler várias frases para perceber o que se pretendia dizer ou a quem se referiam e, por vezes, a reconstruí-las mentalmente antes de prosseguir.
Há partes particularmente confusas: a parte em que Letícia conhece Gabriel e Fernando, e os dias que passam em Lisboa; a parte em que se descreve a sala de aula, a "mesma" de Letícia (presumo que no sentido figurado, porque não se entende do que está escrito); a parte final, do incêndio, que achei bastante apressada e com uma sequência de acontecimentos algo confusa (por exemplo: Pilar manda o filho para casa com o recado de avisar o pai que Letícia e as meninas estão em casa do Gabriel; os autores do incêndio vão bater a casa do Pedro e encontram o filho já sozinho; entretanto Pilar leva as meninas para casa, enquanto o marido e os criminosos devem estar a fazer o caminho inverso, mas ninguém se encontra?!?)...
Dito isto, devo acrescentar que o livro também tem partes muito boas e acho que a autora tem mesmo talento, pelo que espero sinceramente que não deixe de trabalhar e de tentar progredir, para que os futuros livros tenham o "acabamento" que merecem. Se a oportunidade surgir, não deixarei de ler outros livros seus, na esperança de testemunhar esse progresso que lhe desejo.
Obrigada pela partilha. :)
O livro vai seguir para a Ladylouve nos próximos dias.
Journal Entry 9 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Tuesday, November 12, 2013
Conforme previsto, chegou hoje.
Mas ehlah, não estava à espera que fosse tão grande!
Vou lê-lo assim que possível, obrigada pela partilha.
Mas ehlah, não estava à espera que fosse tão grande!
Vou lê-lo assim que possível, obrigada pela partilha.
Journal Entry 10 by ladylouve at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal on Monday, December 2, 2013
Released 10 yrs ago (12/6/2013 UTC) at Lisboa - Benfica, Lisboa (cidade) Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Gostei bastante, um livro muito interessante apesar de imperfeito - como referido anteriormente. O meu comentário, mais completo: http://naomeapeteceestudar.blogspot.pt/2013/12/demencia.html
Segue para a frente (e mais uma vez, peço desculpa por ter perturbado o livro, foi sem querer ;_____; )
Segue para a frente (e mais uma vez, peço desculpa por ter perturbado o livro, foi sem querer ;_____; )
Chegou! Obrigada
Lamento mas não consegui lê-lo...
Reenviado para casa!
Reenviado para casa!
Regressou :D