Ao cair da noite
Registered by w_a_s_p on 1/23/2013
12 journalers for this copy...
"Peter e Rebecca Harris, na casa dos quarenta e a viver em Manhattan, aproximam-se do apogeu das suas carreiras em arte: ele, negociante; ela, editora numa boa revista da especialidade. Com um moderno e espaçoso apartamento, uma filha adulta a estudar na universidade em Boston e amigos inteligentes e animados, levam um invejável estilo de vida urbano contemporâneo e parecem ter todas as razões para serem felizes. Mas é então que o irmão de Rebecca surge em cena. Extremamente parecido com ela, mas muito mais novo, Ethan (conhecido na família como Mizzy, «O Erro») resolve visitá-los. Na sua presença, Peter começa a pôr em causa os artistas, o trabalho destes, a sua carreira - todo o mundo que construíra com tanto cuidado".
Havias de ter visto o meu sorriso quando abri o envelope e vi este livro. Adoro Michael Cunningham e não conheço este livro. Nem imaginas como me apetece começar já a lê-lo.
Muito obrigada w_a_s_p, adorei a surpresa
Muito obrigada w_a_s_p, adorei a surpresa
Gostei imenso deste livro. Achei muito oportunas as reflexões sobre a arte e o mundo artístico, a forma como os artistas são catapultados por motivos que pouco têm a ver com a qualidade ou pertinência da obra. E gostei de Peter, da análise fria e lúcida que ele faz sobre si mesmo, a felicidade e o casamento.
Também conheço vários Mizzys, pessoas que parecem ter tudo - beleza, inteligência, o amor incondicional dos outros - para serem felizes, e são seres à deriva, talvez porque esse mesmo amor incondicional nunca lhes permitiu ser independentes e praticar a resilência.
Há no livro passagens muito interessantes que tenho pena não ter guardado, mas agora não as encontro.
Em suma, gostei de tudo no livro, e da história que me parece mais do que plausível. Até o fim é o que tinha de ser.
Novamente, muito obrigada w_a_s_p pela escolha deste livro
Também conheço vários Mizzys, pessoas que parecem ter tudo - beleza, inteligência, o amor incondicional dos outros - para serem felizes, e são seres à deriva, talvez porque esse mesmo amor incondicional nunca lhes permitiu ser independentes e praticar a resilência.
Há no livro passagens muito interessantes que tenho pena não ter guardado, mas agora não as encontro.
Em suma, gostei de tudo no livro, e da história que me parece mais do que plausível. Até o fim é o que tinha de ser.
Novamente, muito obrigada w_a_s_p pela escolha deste livro
Este livro merece ser partilhado, por isso vai sair em bookring.
Inscritos:
- marialeitora
- ichigochi
- conto
- Jota-P
- Arvores
- Janeka
- Maria-Nunes
- Lpereira ---- está aqui
Inscritos:
- marialeitora
- ichigochi
- conto
- Jota-P
- Arvores
- Janeka
- Maria-Nunes
- Lpereira ---- está aqui
Chegou! Obrigada :)
Confesso que não gostei do livro. Achei-o perturbador e apeteceu-me dar um para de tabefes quer ao Peter , quer ao Mizzy...
vou manda´-lo à ichigochi logo que tenha luz verde...
vou manda´-lo à ichigochi logo que tenha luz verde...
Já cá está. Obrigada. :)
Gostei de ler mas não ficou entre os meus preferidos do autor, que são todos os outros...
A escrita está ao mesmo nível e tem algumas reflexões interessantes sobre o sentido da vida, e da morte, mas acho que não me identifiquei tanto com a história, o tema da arte não me diz muito... e talvez me tenha faltado a perspectiva de outras personagens, era só Peter, Peter, Peter... :)
Mas obrigada pela partilha!
Entretanto, já deixei o livro no correio, a caminho da conto.
A escrita está ao mesmo nível e tem algumas reflexões interessantes sobre o sentido da vida, e da morte, mas acho que não me identifiquei tanto com a história, o tema da arte não me diz muito... e talvez me tenha faltado a perspectiva de outras personagens, era só Peter, Peter, Peter... :)
Mas obrigada pela partilha!
Entretanto, já deixei o livro no correio, a caminho da conto.
Chegou! Olha que rápido, hein?!
Obrigada ichigochi, pelo envio.
Acabei hoje mesmo o que andava a ler, por isso começo este já amanhã.
And so it goes... (isto vem do que acabei de ler, pois.)
Obrigada ichigochi, pelo envio.
Acabei hoje mesmo o que andava a ler, por isso começo este já amanhã.
And so it goes... (isto vem do que acabei de ler, pois.)
Sem ser o melhor de Cunningham, em definitivo, gostei muito de ler este livro que se lê de um fôlego - não fosse a andar a lê-lo só às (meias) horas de almoço.
Com a contextualização do mundo artístico, é no fundo uma história de pessoas comuns. Pessoas um nada sofisticadas, um nada excepcionais, mas também um nada patéticas e contraditórias, como o são as pessoas comuns. E eu gosto de livros sobre pessoas comuns.
Claro que há também o clima de desastre, que surge no primeiro capítulo com o atropelamento de um cavalo numa rua de New York e que aumenta sem cessar até ao final da narrativa com a crise de alma de todas as personagens. Porque o livro debruça-se sobre o modo como as pessoas estão sempre prestes a abandonar tudo, bastando para isso uma ínfima variação no seu quotidiano que, sendo ínfima, é imensa: "Ao mais pequeno encorajamento, está pronto para destruir a sua vida, e ninguém, nem uma única pessoa que ele conheça, compreenderá.".
E nesse sentido é um belo retrato psicológico de personagens cujas vidas parecem pender afinal de um fio, de uma pequena acção ou de um desejo inconfessado; é um retrato das tais pessoas comuns que de repente mudam de rumo devido à simples constatação de que não podem continuar onde estão.
Segue para o próximo da lista assim que me seja dado o ok.
Muito obrigada irudodot, pela oportunidade de ler esta obra!
____________
Seguiu ontem (25 de Junho) para o Jota-P.
Com a contextualização do mundo artístico, é no fundo uma história de pessoas comuns. Pessoas um nada sofisticadas, um nada excepcionais, mas também um nada patéticas e contraditórias, como o são as pessoas comuns. E eu gosto de livros sobre pessoas comuns.
Claro que há também o clima de desastre, que surge no primeiro capítulo com o atropelamento de um cavalo numa rua de New York e que aumenta sem cessar até ao final da narrativa com a crise de alma de todas as personagens. Porque o livro debruça-se sobre o modo como as pessoas estão sempre prestes a abandonar tudo, bastando para isso uma ínfima variação no seu quotidiano que, sendo ínfima, é imensa: "Ao mais pequeno encorajamento, está pronto para destruir a sua vida, e ninguém, nem uma única pessoa que ele conheça, compreenderá.".
E nesse sentido é um belo retrato psicológico de personagens cujas vidas parecem pender afinal de um fio, de uma pequena acção ou de um desejo inconfessado; é um retrato das tais pessoas comuns que de repente mudam de rumo devido à simples constatação de que não podem continuar onde estão.
Segue para o próximo da lista assim que me seja dado o ok.
Muito obrigada irudodot, pela oportunidade de ler esta obra!
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Seguiu ontem (25 de Junho) para o Jota-P.
Chegou ontem e eu já comecei a ler e tudo! A ver vamos o que daqui vai sair... Até agora nunca me senti desiludido com este autor, mas...
Já acabei de ler este livro e devo confessar que não foi o meu livro preferido deste autor. Em relação a outros que já li dele, não achei este tão surpreendente. Talvez isso se deva ao facto de Uma Casa no Fim do Mundo me ter surpreendido muito (foi um verdadeiro murro no estômago, como escrevi na respectiva JE) e que mais nenhum dos livros do autor que li posteriormente conseguiu igualar na minha exigente escala de surpresas literárias.
Não significa isto que não tenha gostado do livro. Acho que Cunningham tem um grande controlo sobre as suas personagens e que esta sua história foi muito bem pensada e escrita. Mas se calhar foi esse "controlo" excessivo que não lhe permitiu alargar os horizontes da história e torná-la um pouco mais ambiciosa e um pouco menos aborrecida. Veja-se o exemplo da passagem em que nos é descrita exaustivamente a casa (e o seu conteúdo) de Carole Potter, que em nada faz avançar a acção e que é, digamos, muito desinteressante!
Em todo o caso, ler este livro não é nenhum suplício. Aquilo de que mais gostei foi encontrar aqui personagens que se sentem infelizes com as suas vidas, ou porque deixaram de amar aqueles com quem casaram, ou porque se sentem abandonadas dos afectos da família ou ainda porque se sentem simplesmente insatisfeitas com a sua própria existência. E retratar este tipo de assuntos em literatura não é fácil, mas Cunningham consegue habilmente fazê-lo.
O livro seguiu hoje para o Arvores! Obrigado pela partilha irusdodot! É sempre bom ficar a conhecer outros livros de Michael Cunningham.
Não significa isto que não tenha gostado do livro. Acho que Cunningham tem um grande controlo sobre as suas personagens e que esta sua história foi muito bem pensada e escrita. Mas se calhar foi esse "controlo" excessivo que não lhe permitiu alargar os horizontes da história e torná-la um pouco mais ambiciosa e um pouco menos aborrecida. Veja-se o exemplo da passagem em que nos é descrita exaustivamente a casa (e o seu conteúdo) de Carole Potter, que em nada faz avançar a acção e que é, digamos, muito desinteressante!
Em todo o caso, ler este livro não é nenhum suplício. Aquilo de que mais gostei foi encontrar aqui personagens que se sentem infelizes com as suas vidas, ou porque deixaram de amar aqueles com quem casaram, ou porque se sentem abandonadas dos afectos da família ou ainda porque se sentem simplesmente insatisfeitas com a sua própria existência. E retratar este tipo de assuntos em literatura não é fácil, mas Cunningham consegue habilmente fazê-lo.
O livro seguiu hoje para o Arvores! Obrigado pela partilha irusdodot! É sempre bom ficar a conhecer outros livros de Michael Cunningham.
Está comigo.
Obrigado pela partilha e pelo envio.
Até breve!
Obrigado pela partilha e pelo envio.
Até breve!
Journal Entry 14 by Arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Tuesday, September 17, 2013
Decidi fazê-lo seguir sem o ler.
Peço desculpa por tê-lo aprisionado durante tanto tempo.
Voltarei a Cunningham, provavelmente com "Uma casa no fim do mundo" (somehow, someday, somewhere!) :)
Obrigado pela oportunidade.
Peço desculpa por tê-lo aprisionado durante tanto tempo.
Voltarei a Cunningham, provavelmente com "Uma casa no fim do mundo" (somehow, someday, somewhere!) :)
Obrigado pela oportunidade.
Journal Entry 15 by Arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Thursday, October 3, 2013
A Maria-Nunes está de férias e pede para receber o livro mais tarde.
Vou contactar a LPereira.
Peço desculpa pelo atraso.
Vou contactar a LPereira.
Peço desculpa pelo atraso.
Cá está ele :)
obrigada!
obrigada!
Bem, é-me difícil dar uma opinião de um livro como este, mas começo por referir que gostei bastante, e foi um livro bem diferente do que tenho lido nos últimos tempos.
Infelizmente, o tema da arte é-me um bocado indiferente, o que tornou certas referências e descrições mais aborrecidas. No entanto, é evidente que Michael Cunningham é realmente um autor primoral na descrição das emoções e da essência Humana.
Fiquei com vontade de ler mais do autor. Apenas tinha lido o prestigiado ‘As Horas’, está na altura de conhecer mais :)
Muito obrigada pela partilha, irus!
A MargaridaPires pediu para passar à frente na lista, e assim o livro vai seguir viagem para a Maria-Nunes.
Infelizmente, o tema da arte é-me um bocado indiferente, o que tornou certas referências e descrições mais aborrecidas. No entanto, é evidente que Michael Cunningham é realmente um autor primoral na descrição das emoções e da essência Humana.
Fiquei com vontade de ler mais do autor. Apenas tinha lido o prestigiado ‘As Horas’, está na altura de conhecer mais :)
Muito obrigada pela partilha, irus!
A MargaridaPires pediu para passar à frente na lista, e assim o livro vai seguir viagem para a Maria-Nunes.
Journal Entry 18 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Friday, November 1, 2013
Já chegou às minhas mãos, e já o estou a ler (e a gostar muito) :-)
Journal Entry 19 by Maria-Nunes at Lisboa - City, Lisboa (cidade) Portugal on Wednesday, November 6, 2013
Tinha expectativas talvez demasiado altas quanto a este livro, pelo que embora tenha gostado, me desiludiu um pouco.
Em breve seguirá para a próxima da lista (estou à espera da morada)
Em breve seguirá para a próxima da lista (estou à espera da morada)
Chegou!
Obrigada pelo envio Maria-Nunes.
24/11/2013
Vou começar a ler hoje.
Obrigada pelo envio Maria-Nunes.
24/11/2013
Vou começar a ler hoje.
Não foi um livro que me tivesse entusiasmado muito. Houve momentos em que achei que tinha descrições a mais e talvez também não tivesse ajudado estar quase sempre centrado na mesma pessoa.
De qualquer maneira, Obrigada pela partilha irus.
19/12/2013
O livro foi enviado hoje.
De qualquer maneira, Obrigada pela partilha irus.
19/12/2013
O livro foi enviado hoje.
Regressou a casa. Ficará por aí à espera de novos leitores
Espreitei a tua (muito bem recheada) prateleira e não me parece que o tenhas lido este.
Boa primavera!
Boa primavera!
Recebido na Lotaria de Primavera! Obrigada!
Chegou ao escritório durante as minhas férias. Boa forma de me dar as boas-vindas de volta ao trabalho.
Não sendo uma obra-prima, foi um livro que me "agarrou" assim que peguei nele. Gostei da construção das personagens e de toda a história, mesmo a vertente relacionada mais com a arte e com a perenidade de tudo. Recomendo.
Alguém por aí que o queira receber?
Alguém por aí que o queira receber?