"Rauno Rämekorpi é um industrial finlandês de origens humildes que festeja os seus 60 anos rodeado pelos amigos e o reconhecimento oficial. Como é hábito, os convidados afluem a sua casa carregados de ofertas, bebidas e ramos de flores. Mas a sua mulher é alérgica aos pólenes e, terminada a festa, Rauno decide desembaraçar-se das flores e oferecer as iguarias que sobraram.
No caminho, o vigoroso sexagenário, é assaltado pela ideia de oferecer as flores e as bebidas a recentes e antigas amantes.
Com a cumplicidade do motorista do táxi, que acaba por servir também como criado de mesa, inicia um périplo que vai levá-lo dos braços de uma mulher para os de outra num dilúvio de libações e sexo. As peripécias do velho sedutor sucedem-se a um ritmo alucinante e, em geral, têm um fim aprazível.
Mas quando Rauno decide repetir a sua generosa digressão, por ocasião das festas de fim de ano, disfarçado de Pai Natal, o vento da sorte muda e as ternas amantes preparam a vingança."

Terminei a leitura deste livro na semana passada, a 27.
De forma hábil, Arto Paasilinna utiliza esta narrativa para falar de diversos aspectos problemáticos da sociedade: violência sobre as mulheres, xenofobia, abuso de poder, exploração da Natureza, etc. O início do livro é bastante divertido mas vai-se tornando aborrecido, na medida em que as deambulações do industrial Rauno Rämekorpi se tornam demasiado patéticas e repetitivas.

O livro foi enviado como RABCK para a marialeitora, no dia 28.
Espero que o aprecies mais do que eu.

Muito obrigada, pela generosidade, querido Árvores. Já chegou há uns dias. Vou pegar nele, com carinho, quando acabar o que tenho em mãos.